Páginas

14 de julho de 2014

Programe-se: O Rebu

(Foto: Fábio Rocha/TV Globo)

Hoje, estreia a nova novela das 23h da Globo: O Rebu; remake da produção de 1974. Particularmente, estou bastante ansiosa para assistir, pois minha família é fã de suspense. Se existisse um hobby advinhadores de assassinxs em programas de tevê; certamente, seria o nosso.

Por que se interessar por O Rebu?Eu sei que sou horrível em fechar ciclos, concluir coisas, mas estou apostando em O Rebu como terapia. Primeiro: uma novela; Segundo: um curso; Terceiro: um curso universitário; e por fim, dominar o mundo.

Além disso, não quero perder:
(Foto: O Rebu/TV Globo)

A fotografia do premiado diretor Walter Carvalho, que dirigiu filmes e documentários maravilhosos como Central do Brasil (1998), Janela da alma (2001), Carandiru (2003) e outros incontáveis clássicos do cinema brasileiro. 


O figurino, a caracterização e a cenografia luxuosos inspirados nos anos 1960.


O enredo. A trama é situada em apenas 24 horas. Um dia do ano em 36 capítulos. Uma grande festa (e suspense!) do início ao fim da novela. Além disso, um novo desfecho.


A minha expectativa para O Rebu está alta. E a sua? Ainda está na dúvida ou vai assistir? 

5 de julho de 2014

Sailor Moon Crystal: O quarto de Usagi Tsukino

Hoje, às 7h (horário de Brasília) foi ao ar (ou à nuvem?) mun-di-al-men-te o novo anime da franquia Sailor Moon: Sailor Moon Crystal. A expectativa estava muito grande e o choro foi livre. Eu me emocionei um pouquinho no início, na abertura. O que é completamente compreensível. Afinal, não é todo dia que a gente pode voltar assim a infância. ;-)

Vários elementos do anime me chamaram a atenção. Coisa demais para um post só. Ainda mais para abarcar todas as discussões polêmicas sobre o anime... Hoje e agora, gostaria de registrar para a posteridade imagens do quarto de Usagi Tsukino, a querida Sailor Moon, que me inspirou por muitos e muitos anos.

Tenho mania de reparar nos quartos. Acho que sou fã do design de interiores e da arquitetura japoneses, e não sabia. 

À medida que os novos episódios forem ao ar, atualizo este post.

As imagens a seguir podem conter spoilers. Continue lendo por sua conta e risco.

2 de julho de 2014

Por que escrever?

Ultimamente, senti vontade de voltar a escrever minhas memórias nesse blog. Aqui estou... meio sem o que fazer. É cedo afirmar que dessa voltarei a escrever assiduamente, que vou retomar a terapia do teclado ou que dessa vez o Diários vai pra frente. Só Deus sabe, mas talvez eu só volte aqui quando eu realmente estiver entediada.

  

Estava aqui pensando com os meus botões: para quê e para quem eu estou me comunicando? Na grande nuvem de dados, será que alguém acessa o que eu escrevo? Em que nível de reflexão? E Por quê? O que é diferente no Diários para os outros trocentos outros blogs que já escrevi? 

Se alguém neste planeta (ou em outros, vai que...) se prestar a ler isso aqui, já aviso que "nothing is true, everything is permitted".

Aliás, desaconselho fortemente a leitura do que se segue. O que você está prestes a ler vem de uma garota comum de 21 anos. Uma pessoa sem grandes aspirações, sem religião, sem ocupação e inegavelmente sem graça. Alguém que não é entendida do mundo da moda, de maquiagens, de estilo. Uma gorda básica. E com uma percepção muito debilitada do que é real.

Às vezes, escrever irrita. Às vezes, a gente só precisa falar. Nem que seja merda.

Escrever liberta.

24 de janeiro de 2014

Escrivaninha, please come to Brazil

Você consegue imaginar uma criança buchuda grudada na janela esperando pelo Papai Noel na véspera de Natal? Essa criança sou eu. Há mais de vinte dias aguardo a entrega da escrivaninha que me dei de presente e tudo indica que ela chega amanhã. 
 
Estou tão ansiosa para a chegada do móvel que resolvi guardar algumas inspirações de escrivaninhas que reuni na internet ou que retirei de grupos de decoração no Facebook.






Mal posso esperar para botar as mãos na minha escrivaninha!

4 de dezembro de 2013

1, 2, 3... Testando | 1Q84

Ilustração de Sachin Teng
1Q84 é um instigante sucesso de vendas, no Japão e no mundo, do autor contemporâneo Haruki Murakami. Aqui, nunca  nem tinha ouvido nem falar. Vai ver porque o mundo dos livros nunca tinha feito parte de mim. Tempos atrás, passeando no shopping com o amor, vi o 1Q84, mas não comprei. Estava caro e não tinha lido nada sobre ele, então, decidi deixá-lo na estante.

Recentemente, voltei à Livraria Cultura. E lá estava o mesmo livro junto a outros títulos com desconto de Black Friday: algo em torno de cinco reais mais barato que o preço anterior. Eu havia feito uma confusão na loja virtual da Cultura, precisava trocar um item por outro. Comprei um DVD em vez de um livro. O filme estava com o preço acessível. Portanto, já sabia que pagaria a diferença por qualquer outro item da loja.  

Estava determinada a levar um livro para casa. Sem pensar duas vezes, sem ler uma resenha, só seguindo a intuição, comprei 1Q84. Mesmo usando os pontos do programa de fidelidade, ainda tomei um susto na hora do caixa. Titubeei, pensei em sair correndo da fila, devolver o livro à estante e procurar alguma coisa mais barata. Resolvi insistir no livro, afinal, eu gosto tanto de cultura pop japonesa... por que não gostaria desse best-seller?

A ideia de usar a tag 1, 2, 3... Testando com livros, quadrinhos e revistas é registrar as minhas primeiras impressões sobre as primeiras páginas do item que estou a ler. Ainda não sei em qual número de páginas devo parar exatamente. Pensei em cem, em vinte, em cinquenta... Nesse livro, 1Q84, de 430 páginas escolhi parar, teoricamente, na centésima. Tentei, mas não consegui parar na página de número 100. Ela ficava bem no meio do sexto capítulo. Para pequenas coisas da vida, talvez eu possa dizer que tenho TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Então, na realidade, parei na página 112. 

As cem(nto e doze) primeiras páginas de 1Q84 reúnem os seis primeiros capítulos da obra, dedicados a duas personagens diferentes: Aomame e Tengo. Cada capítulo narra, alternadamente, a história dessas duas protagonistas, entre abril e junho, no Japão de 1984. Há quem diga que 1Q84 é uma obra-prima, uma fantástica releitura do livro futurístico do genial George Orwell. Sobre isso, não tenho o que comentar, pois ainda não li 1984.

O autor. Bonitão, né?
O que eu pude perceber nesse cento de páginas é que o senhor Murakami-san é um homem muito inteligente. É muito interesse a forma com que o autor relaciona conteúdos eruditos com aspectos da vida comum das personagens. Eu ainda acho que Machado de Assis rules 'em all, mas tenho que dar o braço a torcer para Haruki Muramaki.

Outro aspecto interessante da obra é a construção das personagens. Penso que ainda é cedo para analisar a profundidade psicológica delas, mas já dá para tecer comentários sobre a descrição física de Aomame, Tengo, Komatsu e Fukaeri. O cara tem uma coisa com assimetria, gente. Para mim, é até meio difícil de imaginar... Acho que é porque aqui no Brasil as coisas belas são simétricas, né? As pessoas nascidas no Japão seres excêntricos.

Até agora a vida de Aomame e de Tengo ainda não se encontraram... Faltam ainda três quartos para o final do livro e, pelo visto, muita história ainda vai rolar. Mal posso esperar pra chegar lá. Essa tensão está me matando! Aliás, vou voltar para a minha leitura... as coisas aqui em casa andam meio tensas.

Quando terminar o livro, volto aqui para escrever todas as minhas impressões e meus sentimentos sobre o primeiro livro dessa trilogia. Não tinha mencionado que era uma trilogia, né? Desculpem... Ah, também prometo trazer os textos das costas e das orelhas do livro. Por enquanto, vou digitar bem rapidinho os títulos dos 12 primeiros dos 24 capítulos de 1Q84, que são por si só deveras interessantes.

  1. Aomame -- Não se deixe enganar pelas aparências
  2. Tengo -- Uma ideia inusitada
  3. Aomame -- Alguns fatos que teriam sido alterados
  4. Tengo -- Se é isso que você deseja...
  5. Aomame --- Profissão que exige habilidade e preparo
  6. Tengo -- Será que vamos para muito longe?
  7. Aomame -- Bem de mansinho para não acordar as borboletas
  8. Tengo -- Encontrar um desconhecido num local desconhecido
  9. Aomame -- O cenário muda, as regras também
  10. Tengo -- Uma revolução de verdade com derramamento de sangue
  11. Aomame -- O corpo é um santuário
  12. Tengo -- Venha a nós o Vosso Reino


1bj,